Os ataques cibernéticos a empresas como Lojas Renner, Cosan, Fleury, JBS, Braskem, entre muitas outras, nos últimos meses, mostram que o cibercrime encontrou a brecha mais oportuna para agir durante a pandemia. O Brasil foi alvo de mais de 3,2 bilhões de tentativas de ataque no 1º trimestre, o dobro do verificado no mesmo período de 2020, segundo a empresa de segurança Fortinet.
As tentativas de ataque bem-sucedidas no mundo já representaram perdas globais estimadas entre US$ 1 trilhão em 2020 e U$ 6 trilhões em 2021, conforme a União Internacional das Telecomunicações (UIT). A Cybersecurity Ventures projeta ainda alta no prejuízo de 15% ao ano até 2025. Os custos dos crimes digitais incluem a destruição e o roubo de dados e de dinheiro.
Nesse contexto, houve aumento na demanda por cibersegurança, o que se traduz nos resultados do setor. Em 2020, o mercado de segurança da informação faturou US$ 156,2 bilhões no mundo e deve alcançar US$ 352,2 bilhões em 2026, crescimento anual de 14,5% no período. Os dados são da consultoria Mordor Intelligence. Na América Latina, o segmento foi avaliado em US$ 4,84 bilhões, em 2020, e deve chegar a US$ 9,57 bilhões em 2026, com expansão anual de 10,8%.
Após ataque sofrido em março de 2020, a Cosan duplicou sua equipe de segurança cibernética, que passou a ser tratada no topo da hierarquia da estratégia de negócio, segundo Fernando Madureira, gerente-executivo de segurança da informação da empresa. Já Alessandro Tomazela, executivo da Braskem, diz que a empresa decidiu antecipar medidas de segurança depois que a petroquímica teve seu ambiente de tecnologia atacado em outubro do ano passado.
Fonte: Valor Econômico
Este artigo possui caráter meramente informativo, não consistindo em qualquer tipo de consultoria ou orientação técnica e/ou legal pessoal a respeito dos temas aqui abordados.
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